O Restaurante - Diário #2
- autorwudsonjr
- 9 de jan. de 2024
- 25 min de leitura
Atualizado: 28 de ago. de 2024

Contos eróticos - Trilogia Diário - Conto 2
por Ethan.
Olá, novamente, Diário maldito! Decidi roubá-lo de meu noivo para voltar a contar sobre algumas das peripécias mais incríveis que já aconteceram na minha vida depois que Oliver aceitou morar comigo. Isso mesmo, você vai ter que me aguentar por bastante tempo (ou talvez até eu me estressar e largar a escrita de uma vez, mas não se preocupe porque isso não irá acontecer tão cedo), assim como sei que Oliver irá roubá-lo todas as noites para ler o que tanto escrevo. Pois é, o ruivinho continua danado pra caralho, algo que continua a me encantar até hoje... mesmo com todas as idas e vindas e idas e vindas e vindas e idas de nosso relacionamento. Ele gosta de ler o que eu escrevo. Espero que um dia crie vergonha na cara e venha escrever um pouco também.
Como eu ia dizendo, depois que passamos a morar juntos, Oliver não quis saber de nada, absolutamente nada, antes de adotar um gatinho. Um gatinho de rua mesmo. Foi amor à primeira vista (ou ao primeiro pote de ração...), onde o safado do meu ruivinho quase que esqueceu da minha existência para cuidar do Byu. Lembro-me, até, de ter ficado puto pra caramba, o que não durou por muito tempo, pois fui recompensado com um dos melhores chás de bunda da minha vida naquela mesma noite.
Apresso-me em dizer que só estou escrevendo novamente porque sei que irei perder a vontade dentro de poucos dias e, por isso, pretendo aproveitar ao máximo esse meu lado artístico... ou sei lá o que ele seja. Só sei que quero escrever e ponto, entretanto, não sobre qualquer coisa. Como você sabe, há alguns anos atrás, conheci um jovem ruivinho, baixinho, responsivo às vezes, desbocado quase vinte e quatro horas por dia, sexy como o Inferno durante todos os minutos de todas as horas de todos os dias de toda semana de todo mês de todo ano..., enfim, algo que você até pode achar impossível, mas que ele realiza com maestria. Ele, sim, é meu motivo e inspiração para sentar a bunda por horas nessa cadeira para escrever essas baboseiras.
A última vez que fiz isso foi há um ano atrás, quando ainda estava adulando meu noivo teimoso a juntar as trouxas para morar comigo. Tenho uma história especial para contá-lo, algo que irá deixar suas páginas arrepiadas, inquietas, emotivas... e excitadas. Há três dias atrás foi nosso aniversário de cinco anos enrolados (a típica relação em que um vai, outro fica, outro fica, um vai e, no final, ninguém vai para porra de lugar algum), o que devia ser um dia especial para ambos, entretanto, nesse mesmo dia tive o infortúnio de acabar tendo de me encontrar com o chefe de uma filial da empresa de meu pai.
Olha... vou te dizer, eu já fiz muita raiva para o meu pequeno, mas essa foi, sem dúvidas, uma das mais gritantes (e ele gritou pra caramba, se me atrevo a dizer).
O pior é que eu não podia cancelar, pois ele estava em um tipo de viagem cronometrada onde passava uma noite em um lugar e já partia para outro na manhã seguinte. Meu pai estava acabado numa ressaca, minha mãe também, então toda a responsabilidade acabou caindo para mim: o infeliz que sabia que, caso aceitasse, não faria o representante dar viagem perdida, mas que, ao aceitar, estaria caindo numa densa armadilha envolvendo um pequeno homem estressado de 1,64 de altura recusando-se a aceitar que teríamos de adiar nossas comemorações.
Nós acabamos brigando feio, horroroso, uma briga que resumiu em nós dois chorando em cantos separados da casa por causa de nossa infantilidade e indignação. Lembro-me que quase derreti como a porra daquele alienígena (aquele do filme que tem uma gigante e uma formiga cientista) assim que o vi na cama com os olhinhos e a ponta do nariz vermelhos, evitando me olhar por pura birra.
Custou-me muito me ajoelhar ao lado da cama para fazer um carinho em sua coxa e dizê-lo:
— Não irei demorar, eu prometo.
Enquanto ele, acredite se quiser, apenas arrebitou o nariz com meleca escorrendo e miou:
— Sai daqui, seu feio!
— Isso é sério mesmo? — Perguntei levantando-me com uma sobrancelha arqueada em indignação.
— Espero que se divirta comendo esse representante que mais parece um maracujá de gaveta! — Rosnou ele, desconsiderando minha pergunta totalmente. — Aproveita, porque será a única bunda que você vai comer a partir de hoje.
Não lembro de ter ficado tão, mas tão, desesperado como fiquei no momento em que escutei-o falar tal asneira. Acho que o apartamento inteiro estremeceu com o grito que meu pau deu ao murchar miseravelmente em minha calça social. Caí de joelhos no mesmo instante, apoiando o queixo contra sua coxa macia para entregá-lo meu olhar mais pidão do universo inteiro (tipo o do Byu quando está pedindo por comida).
— Também não precisa ser tão violento... — murmurei serpenteando a ponta do indicador por entre suas pernas, mas ele fechou-as subitamente, expulsando-o com um tapa. — Ai! — Resmunguei.
— Hmph! — Murmurou cruzando os braços, arrebitando ainda mais o nariz como a porra de um patricinho.
Eu o entendi, pois não posso ser hipócrita e dizer que aceitaria meu noivo sair com um desconhecido – mesmo que à negócios, quero esclarecer mais uma vez! – no dia de nosso aniversário de cinco anos enrolados. Tudo bem, tudo bem, eu não aceitaria mesmo e, provavelmente, quebraria alguma coisa (ou algumas coisas, para ser mais sincero), mas nunca, nunca, negaria sexo ao meu ruivinho. Isso nem sequer passou por minha cabeça, pois parece uma atrocidade! Sexo é algo que não consigo explicar, contudo, quando feito com meu garoto é quase algo de outro mundo. Ora, só de lembrar das fodas pervertidas que já tivemos, qualquer resquício de vontade de me privar do ato evapora como uma mísera gota de água caindo no deserto.
Mas eu sei como Oliver é: um manipuladorzinho do caralho.
Eu poderia ter dito mil e dois motivos para contrariá-lo, mas decidi ceder (por enquanto) às suas birras e afastei-me com um suspiro típico de quem sabe que não vai comer uma bunda por bastante tempo. Antes de sair do quarto, entretanto, beijei sua testa e entreguei a porra de um lenço em suas mãos.
— Limpa esse nariz, catarrento! — Resmunguei.
Fechei a porta antes de ter algum móvel arremessado em minha direção, mas ainda pude escutar seu grito furioso:
— Vai se ferraaaaaaaaaar!
Ah... o doce canto dos passarinhos! Não concorda, Diário?
Eu poderia contá-lo como foi meu trajeto até o restaurante fazendo um verdadeiro monólogo sobre o trânsito desgraçado que acabei pegando na metade do caminho. Claro que poderia contá-lo como me senti ao ligar para meu garoto duas vezes, sendo que a primeira caiu na caixa postal e a segunda ele atendeu, mas só gritou um xingamento e desligou sem me dar chance alguma de dizer um “oi”. Posso dizê-lo, entretanto, que cheguei bastante cabisbaixo no local. Cheguei tão murcho quanto um maracujá de gaveta; tão para baixo quanto um pintinho na chuva; tão fracassado quanto, sei lá, geralmente sou.
Tudo bem, poderia tentar alguma mensagem bem engraçada do tipo “passa o cu” seguida de um emoji bem bravo, mas isso o faria pensar que só estava pensando em sexo quando, na realidade, eu estava pensando em como havia o feito ficar tristinho e também em sexo. O que eu podia fazer? Uma vez que você se acostuma com uma bunda morna, redonda e empinadinha para você todas as noites, torna-se difícil desapegar. Ainda mais quando aquela bunda já era minha há, agora, cinco anos!
Até o negociante percebeu minha expressão cabisbaixa ao chegarmos à mesa.
— Você não me parece muito contente, Ethan — disse ele, bebendo um gole de vinho com sua cara anciã.
Oliver estava certo, ele parece mesmo um maracujá de gaveta.
— Ah... — ofereci-o um sorriso descontente. — Eu e meu marido brigamos há uns quarenta e dois minutos e... — olhei meu relógio de pulso antes de continuar. —... cinquenta segundos.
— Uou! — Ele riu. — E foi sério?
Sério o suficiente para ele me negar a bunda.
— Nem tanto — menti. — Falarei com ele quando chegar em casa.
— Então faremos desse encontro uma negociação breve, o que acha? Também estou querendo chegar logo no hotel.
Pela primeira vez naquele lugar, sorri animado.
— Claro.
Olha, Diário... não que me precipitar ao dizer que tinha uma leve sensação de que algo bastante estranho aconteceria naquela noite. Tudo ocorria perfeitamente: estávamos tendo uma negociação sucinta e bastante amigável, a comida chegava quente e estava gostosa, a bebida estava gelada e saborosa. Não chovia nem mesmo estava quente demais; o clima estava perfeito. Até que o negociante pediu licença para ir ao banheiro e, enquanto ele estava fora, percebi uma estranha comoção no restaurante chique. Eu estava encostado contra minha cadeira quando olhei para o lado e vi Oliver caminhando como uma onça em minha direção. Juro que minha boca poderia ter caído no chão caso não estivesse tudo colado.
Oliver estava vestido em um cropped preto cujo fim dava-se um pouco acima de seu umbigo com a frase “blow me” gritando em branco, uma saia vermelha minúscula, meias arrastão que cobriam toda a extensão de seu par de pernas depiladas e brilhantes e botas de couro com um salto alto tão fino quanto agulha. No pescoço, usava a gargantilha de couro que o havia dado em seu aniversário com a frase daddy’s bitch em vermelho. Havia amarrado os cabelos em dois pitózinhos e passado um lipgloss brilhante, provavelmente o que havia ganhado de sua mãe no mês passado. O gloss que disse adorar passar quando vai mamar.
Encarei-o da cabeça aos pés com os olhos esbugalhados em ceticismo e surpresa, largando minha bebida sobre a mesa, mas com os olhos presos em seus dedos girando o palito do pirulito que tanto chupava. As pessoas também o encaravam em choque, talvez surpresas demais por verem um garoto tão gostoso como aquele pela primeira vez.
Porque era assim mesmo que ele estava: gostoso para um senhor caralho!
Desfilando como um felino, aproximou-se da mesa onde eu estava, a mais afastada de todas as outras e, sem aviso prévio, passou uma das pernas gostosas por minhas coxas – gesto que levantou um pouco sua saia e revelou uma calcinha pequenininha de renda preta com lacinhos rosa – e montou sobre meu colo com uma expressão tão confiante que me arrepiou os pelos da nuca. Pôs os braços por meus ombros e cravou as unhas em minha nuca com força suficiente para fazer-me chiar. Seus olhos estavam cerrados e seus lábios formavam um biquinho brilhante envolta do pirulito. Minhas mãos, por instinto, agarraram sua bunda e apertaram sua carne com vontade.
Ele tirou o pirulito da boca com um poc baixinho, agarrou meu queixo com uma mão e beijou-me os lábios com força, enfiando sua língua com uma selvageria que fez meu sangue esquentar. Gemi estremecendo com sua pegada e arrepiei-me ainda mais ao ouvir um gemido manhoso intencional escapar de sua boca. Puxando-me para mais perto, sentou bem encima de meu pau coberto pela calça e meu corpo inteiro tencionou quando senti-me endurecer diante o calor e os movimentos de seu quadril.
Porra!
Afastou-nos com uma mordida em meu lábio inferior e, com um sorrisinho presunçoso, perguntou:
— E aí... Como anda sua reunião de negócios?
— Boa? — Respondi-o com o tom indagador de alguém que estava extremamente perdido. — Como? Quando? Você...?
Ele sorriu começando a dedilhar meu peito.
— Decidi fazê-lo uma visita, amor — murmurou.
— Quer me colocar em um manicômio logo de uma vez? — Perguntei-o ainda sem reação. — Porque você vai conseguir, eu prometo.
Ele riu soprado.
— Acho que só quero mostrar que não sou homem de se deixar entediado em casa — dedilhou a pele de meu pescoço em um carinho suave. — Vai saber do que sou capaz de fazer...
— Estou vendo... — encarei-o impressionado. — Você está gostoso para um caralho!
— Eu consigo perceber — disse ele, rebolando sutilmente sobre meu pau durasso.
— Mas... — olhei ao redor antes de completar. — Aqui não é o melhor lugar.
— Quem disse? — Arqueou as sobrancelhas.
— Oliver... — quase ri, lambendo os lábios antes de suspirar exasperado em descrença. — Agora, tudo o que quero é te colocar sobre essa mesa e rasgar essa calcinha minúscula que você está usando com a porra dos meus dentes, mas seremos presos por atentado ao pudor!
— E isso não é excitante? — Seus olhos acenderam de animação. — Todas essas pessoas vendo você enfiar esse seu pau gigante em mim... — raspou o polegar contra meus lábios. — Você está tão sexy nesse terno, tão sério... — deu-me um leve aceno de aprovação com a cabeça, arrumando a gola de minha blusa social. — O que vão achar da sua tatuagem no peito? — Aproximou-se um pouco mais e sussurrou: — O que vão achar desse piercing dourado no seu pau?
Confesso que fui ao Céu e ao Inferno tão rápido que fiquei tonto, estremecendo com sua respiração quentinha soprando contra meu pescoço.
Minha mente foi traiçoeira ao imaginar-me deitando-o de barriga para baixo contra a mesa, subindo sua sainha e depois gemendo ao acertar a aposta cega de que era uma calcinha fio-dental de renda que estava usando. Então eu o agarraria pelo pescoço e diria todas as sacanagens que faria com ele em todas as posições possíveis. Tal pensamento me fez estremecer em prazer antecipado, mas, ao olhar ao redor novamente e notar que não estávamos no conforto de nossa casa ou, ao menos, em um estacionamento amplo e vazio, murchei tão rápido que cheguei a ficar triste e desanimado.
— Vá para casa, Oliver — pedi tentando tirá-lo de meu colo, afinal, o negociador poderia voltar a qualquer instante. — Irei encontrá-lo mais tarde, tudo bem?
Cravando as unhas em meus ombros, ele riu e enfiou seu pirulito em minha boca subitamente, aproximando-se de meu ouvido para sussurrar.
— Eu vou para onde eu quiser e você vai calar a boca agora — disse. — Eu sempre quis ver como você se sai em público...
Puxei o pirulito para fora com os olhos arregalados quando ele saiu de meu colo e ajoelhou-se para debaixo da mesa, escondendo-se por baixo do pano. Senti o toque sorrateiro de seus dedos no segundo seguinte em minhas coxas subindo lentamente para minha virilha. Assustado, levantei um pouco a toalha e lancei-o um olhar questionador, mas ele não me respondeu porra nenhuma, apenas levou o indicador à boca e sorriu, depois puxou o zíper de minha calça e apalpou meu pau duro pra cacete por cima do tecido da cueca azul que eu estava usando.
Escutei um barulho e olhei para frente com pânico, quase gritando ao ver o negociador voltando do banheiro. Larguei a toalha e tentei a melhor expressão facial que não denunciasse algo como “meu ruivinho está mordendo meu caralho aqui, bem debaixo dessa mesa, vestido como uma deusa em uma mini saia e uma calcinha tão fina que eu poderia rasgá-la com meu com a ponta da unha”. Algo entre um sorriso amarelo e um franzir de sobrancelhas tenso. Temi que, ao sentar-se, bateria o joelho ou tocaria em Oliver sem perceber e gritaria, chamando a atenção de todos, revelando tudo, mas ele puxou a cadeira para longe e recostou-se para buscar sua taça de vinho mais uma vez.
— Então... Onde estávamos? — Perguntou.
Larguei o pirulito no chão e sorri para ele, juntando as mãos sobre a mesa.
Prendi a respiração quando Oliver puxou-me para fora da cueca e deu uma lambida profissional antes de colocar apenas a cabecinha na boca. Estava me provocando do jeito que sabia deixar-me louco pra caralho. Senti um músculo de meu maxilar tencionar e tentei me concentrar em algo além de ter uma boca com lábios macios de gloss ao redor do meu... porra!
— Íamos decidir a quantidade de madeira que sua empresa deseja para a construção do coreto — respondi-o.
— Queremos algo sustentável e sabemos que tudo o que sua empresa retira, ela também devolve. Soubemos que vocês possuem uma vasta área de reflorestamento, um verdadeiro exemplo — disse ele após mais um gole em seu vinho.
Estremeci quando Oliver puxou minhas bolas para fora e passou a dedicar um pouco de carinho a elas também, chupando e lambendo-as com o toque gentil de sua língua até que, subitamente, lambeu toda a extensão de minha carne e me abocanhou de verdade. Até o fundo de sua garganta. Engasguei e bati com o punho na tampa da mesa, assustando o negociante que recuou um pouco a cabeça.
— Perdão — pedi, suando frio. — Acho que me desequilibrei por um momento.
— Não beba mais vinho — ele riu. — Deixe a garrafa comigo, entretanto.
Ri, largando a taça.
— Claro.
Ele iniciou mais uma pergunta relacionada ao preço e a entrega, mas meu cérebro pareceu desligar quando Oliver segurou a base de meu pau com força, do jeito que eu gosto, e passou a foder a própria garganta sequencialmente. Mordi o lábio e fechei o punho para tentar controlar um rosnado gutural no fundo de minha garganta, mas não pude conter o ínfimo gemido que estava na ponta de minha língua quando ele prendeu meu piercing entre os dentes e massageou minhas bolas suavemente. Seu polegar pressionou entre elas quando ele me engoliu mais uma vez e tive que fechar os olhos com força antes de recuperar o pouco de sanidade que me restava.
— Você está bem? — O negociador perguntou inclinado sobre a mesa para ver melhor que merda estava acontecendo comigo.
— Sim... — só tem um ruivinho filho da puta me chupando nesse exato momento. — Acho que devo deixar o... porra... Devo deixar o vinho de lado mesmo — completei com as bochechas ardendo por ter xingado em minha resposta.
Mas aquela chupada estava tão gostosa...
Um arrepio violento correu por minha espinha quando passei a ser punhetado, tendo apenas minha glande em sua boca. Ele havia me babado inteiro, pois adorava deixar seu brinquedinho brilhante e escorregadio de saliva, então o movimento, mesmo que suave de sua mão, causou um pequeno barulho que qualquer ouvido atencioso poderia escutar.
Ainda bem que parece que o senhor negociante não está mais nos tempos de ouro de sua audição.
— Quer que eu peça uma água para você? — Indagou.
Oliver engoliu-me por inteiro mais uma vez, massageando minhas bolas com a língua ao mesmo tempo.
— Não precisa — deitei a cabeça contra meus antebraços sobre a mesa como se estivesse cochilando em uma sala de aula, murmurando manhoso: — Eu só preciso me concentrar um pouco...
— Isso é por causa da sua briga com seu marido? — Perguntou. — Quer ligar para ele?
— Não, não — respondi-o quase num gemido, mordendo o lábio quando a sucção se tornou mais intensa e meu ventre começou a esquentar em uma denúncia de explosão iminente. O anúncio glorioso do gozo. — Acho que ele já foi dormir.
Oliver riu e eu percebi, pois, o gesto retumbou em vibrações deliciosas ao redor de meu pau. Derreti como manteiga no mesmo segundo, cravando as unhas na toalha antes de erguer a cabeça e sorrir descaradamente para o senhor negociador.
— Acho que vamos ter que discutir esses termos por telefone na segunda, pode ser? — Perguntei-o, completamente entregue aos encantos de Oliver embaixo da mesa, completamente devoto a ele. Àquele ponto, faria qualquer coisa que quisesse. — Não estou me sentindo muito beeeem! — Arregalei os olhos ao gemer arrastado quando Oliver pressionou o polegar contra meu cu de surpresa, pois não esperava aquilo. Seu polegar estava molhado e ele me penetrou sem esforços. Minha mente girou em espirais de êxtase e senti que poderia desmaiar em prazer puro com sua massagem e sua chupada. — Perdão — tentei me recompor.
— Tudo bem — disse ele, levantando-se assustado. — Quer que eu o leve de taxi para sua casa?
— Não precisa! — Respondi-o tão rápido que o assustei ainda mais. — Já estou melhorando.
— Já estou indo pagar a conta, você vai agora?
— Não... — desci a mão por baixo da mesa, agarro um dos pitozinhos de Oliver para forçar sua cabeça para baixo com brutidão, fazendo-o engolir-me até as bolas.
Sentia o orgasmo se aproximando cada vez mais.
Mas, infelizmente, assim que ele se afastou, Oliver também parou.
Puxei a toalha para cima para revelar suas bochechas vermelhas, seus olhos lacrimejantes e seus lábios inchados em uma expressão de sexo puro. Senti uma fisgada suja em meu abdômen e estremeci com a imagem de meu ruivinho naquele estado por estar chupando seu macho debaixo da mesa de um restaurante... como a putinha que gosta de ser.
— Parou por que, porra? — Indaguei-o.
Ele sorriu.
— Você não vai gozar aqui — respondeu, negando com um singelo balançar de cabeça, então lambeu minha extensão mais uma vez e disse num sussurro. — Quero que goze dentro de mim.
Soltei um chiado concordante e agarrei seu queixo entre o polegar e o indicador.
— Quer que eu goze no seu cuzinho, minha putinha? — Arqueei uma sobrancelha.
— Com força... Daddy — respondeu-me.
Olha, Diário, existem poucas coisas que considero fatais: uma batida de carro; uma queda de mais de dois metros de altura; bala no peito e, por fim, o som que Oliver projeta quando pronuncia daddy com o sorrisinho faceiro que tem. É semelhante a um miado, porém, mais grosso e acentuado, beirando ao obsceno e ao erótico. Ele fala dessa maneira justamente por saber que meu corpo inteiro tenciona como uma corda esticada prestes a romper. A resposta veio quando meu pau pareceu ficar ainda mais duro. Gemi com a sensação desconfortante de não ter mais suas mãozinhas ao meu redor, ele viu e sorriu de lado, pressionando o polegar na ponta da glande para capturar um pouco de pré-gozo.
— Aproxime-se — disse.
Abaixei-me rapidamente, pouco me lixando para os demais presentes no restaurante, e ele passou o polegar sugestivamente sobre meu lábio inferior, depois inseriu-o em minha boca lentamente. Ali, o brilho de seus olhos poderia confundir suas feições com as de um gato extremamente concentrado, apesar de eu saber que o que estava escondido debaixo daquela mesa era um leão e uma leoa juntos em uma mescla de sexo bruto e sensualidade majestosa. Com uma ordem, aquele ruivinho poderia me ter de joelhos no meio daquele salão sem esforços.
— Você vai ser um bom garoto? — Perguntou baixinho, puxando uma pequena coleira do cós de sua sainha.
A coleira tinha a frase baby’s bitch gravada em vermelho sangue.
— Sim, mestre — respondi-o arfante.
Ele sorriu e guardou meu membro na calça, subindo o zíper sem tirar os olhos dos meus, então afastou-se e levantou-se sem ninguém perceber, surgindo em pé ao meu lado. Com passos lentos, pôs-se atrás de mim. Meus músculos retesaram ao sentir a rudeza do couro da coleira raspando em meu pescoço, mas minha excitação apenas cresceu ao ouvir o barulho da fivela sendo fechada. Senti a ponta de seu nariz raspando no lóbulo de minha orelha e encarei sua mão deslizando por meu peito com o gancho da guia esticado para prender ao pequeno conector de metal.
— Você vai ser um daddy bonzinho e vai comer seu baby onde ele quiser? — Sussurrou sua pergunta.
— Eu faço o que você quiser — ele puxou a guia e meu corpo foi puxado para frente com força como uma espécie de pequena punição por minha omissão. — Mestre — completei, vermelho.
— Bom — disse.
Com um sopro de respiração em minha nuca, ordenou para que eu levantasse e começou a caminhar pelo salão comigo sendo guiado. O barulho de seus saltos chamou a atenção do público novamente e todos pareceram descrentes da cena que viram. Entendi-os no mesmo momento, afinal, não é todo dia que se vê um homem de quase dois metros sendo guiado por um ruivinho de 1,64 em saltos finos e uma saia minúscula. Não é todo dia que se presencia uma cena de submissão tão preliminar quanto essa, tão ínfima e íntima. Eu queria gritar algo como “sim, é isso mesmo que vocês estão vendo”, mas se tinha algo que havia aprendido da pior maneira sobre Oliver e seu lado dominador era que ele simplesmente detestava quando eu falava sem sua permissão.
Com as bochechas vermelhas, acenei para o negociante que ainda estava no caixa pagando nossa conta, assustado, depois Oliver puxou-nos para fora do estabelecimento.
O vento forte balançou meu cabelo, que cobriu meus olhos por instantes. Oliver já havia dito que ele estava bem grande, mas ambos havíamos concordado que o tamanho havia combinado comigo. Além disso, ele adora amarrar pitós ou fazer tranças na hora do sexo ou em qualquer momento que sinta vontade.
E eu faço o que ele manda, pois, as recompensas que recebo após isso... são de outro mundo.
Não sei, acho que percebi seu forte desejo por controle e dominação assim que tive o couro de meu cinto amarrado ao redor de meu pescoço na fatídica noite de acampamento. Notei que seus olhos brilharam ao ter controle sobre mim, assim como percebi meu fascínio por ser controlado por ele.
Observei quando adentramos o estacionamento. Ele não teve dificuldades em encontrar o lugar onde eu havia estacionado, parecia até que tinha visitado o local antes de entrar no restaurante. Ao chegarmos, recuou um passo e bateu suas costas contra meu peito, empinando a bunda para esfregá-la contra meu membro duro pra cacete sobre a calça. Gemi, mas não movi as mãos dos lados de meu corpo. Não tinha permissão.
Virou-se de frente para mim e passou a beijar meu pescoço enquanto desabotoava minha blusa social, botão por botão, com uma lentidão excruciante. Assim que terminou, deslizou o tecido por meus braços até tê-lo em mãos. Seus dedos foram ágeis em agarrar o botão de minha calça em seguida, dobrando-o por entre a abertura para abri-la e puxar meu pau para fora. Suspirei aliviado, pois o tecido estava apertando-me até as bolas.
— O que você quer fazer? — Perguntou após certo tempo beijando meu peito. — Seja sincero, amor.
Respirei fundo, contendo minhas mãos em punhos para não cair na tentação de tocá-lo.
— Eu quero comê-lo contra a porra do capô de meu carro. Quero meter forte em você, mestre. Quero ver meu caralho brilhando de pré-gozo nesse seu cuzinho apertado.
Ele agarrou minhas bolas e começou a acariciá-las. O tenro toque me fez estremecer e fechar os olhos com força por segundos.
— E o que mais você quer fazer? —Perguntou, arfante.
Gemi com seu tom afetado de voz denunciando que estava tão entregue quanto eu.
— Quero beijar seu corpo inteiro, mestre. Quero lamber seu cuzinho gostoso e fazer você gozar. Quero que goze para mim.
Oliver xingou baixinho e avançou em meus lábios, beijando-me tão violento que tive que recuar dois passos para evitar uma queda iminente. Rosnei mordendo seu lábio inferior e gemi quando ele sussurrou “toque-me” antes de voltar a me beijar.
Agarrei os cabelos de sua nuca e prendi-o entre o carro e meu corpo com violência. O barulho projetou-se em ecos pelo estacionamento e o calor de isso ter chamado a atenção de alguém apenas aqueceu ainda mais o fogo em minhas veias. Oliver murmurou em apreciação quando suspendi seu corpo com ambos os braços e envolveu as pernas ao redor de meus quadris. Às cegas, caminhei para os fundos do carro e sentei-o sobre o tampo traseiro, envolvendo seu pescoço com uma mão antes de afastá-lo com uma expressão brava. Forcei-o a me encarar.
— Abre a porra das pernas — ordenei entre dentes.
Ele sorriu e obedeceu-me, descendo a mão para agarrar meu membro, até então intocado mais uma vez.
— Ainda não me acostumei com seus momentos de switcher — revelou. — Mas você fica sexy pra caralho assim.
— Assim como?
— Mandão — respondeu. — Sinto que seu corpo fica mais duro que uma rocha todas as vezes em que o carrego ao limite. Sinto isso todas as vezes em que o domino.
Levantei a bainha de sua saia e toquei a renda fininha de sua calcinha pequena demais para segurar sua ereção. Suas bolas estavam inchadas de prazer e a calcinha estava molhada com o pré-gozo que escorria de seu pau duro. Massageei-o por cima do tecido e observei sua boca abrir com um gemido mudo.
— Gosta de usar calcinha para o seu daddy, minha putinha? — Perguntei roucamente, encarando-o de cima.
Ele concordou, fitando-me por debaixo dos cílios ruivinhos.
— Quero meter em você enquanto a usa, meu garoto — avisei-o.
Ele cuspiu na palma da mão e lambuzou meu pau por inteiro, sussurrando meu nome com certo desespero antes de se apoiar nos cotovelos e abrir ainda mais as pernas para mim.
Vidrado, afastei-me um pouco e encarei seu cuzinho rosado escondido pela fina linha de tecido da calcinha, revelando-o ao afastá-la minimamente para o lado.
— Quer que eu te chupe, ruivinho? — Ofereci-o.
Ele negou.
— Eu quero que você me coma — respondeu-me.
Estremeci.
— Sua ordem é uma ordem — sorri para ele.
Ele sorriu para mim.
Abaixei minimamente minha calça, mas não me despi dela. Inclinei-me apenas um pouco e cuspi sobre sua entrada, espalhando um pouco de saliva pela ponta de meu pau também. Encarei-o quando segurei a base e pressionei a ponta em sua entrada, afundando-me até o final com um suspiro. Ambos abrimos a boca, porém som algum escapou. O fio da calcinha raspou em meu pau e isso atiçou minha libido ainda mais.
— Me come com força, Ethan — ordenou.
Bati a primeira estocada com tanta força que seu corpo foi projetado para frente e depois deslizou para baixo novamente. Ele gritou e bateu com as mãos no metal do carro em busca de apoio, mas estava muito escorregadio. Para ajudá-lo, agarrei suas mãos e utilizei-as para trazê-lo para mim todas as vezes que uma estocada o levava para cima.
— Isso! — Gemeu. — Fode sua puta!
— Minha puta? — Perguntei sem fôlego, mas com um risinho animado, pressionando minha mão em seu pescoço ao aumentar ainda mais a velocidade das investidas.
Soube que acertei sua próstata assim que ele estremeceu por inteiro e seus olhos reviraram em deleite. Suas pernas ameaçaram fechar, porém mantive-as abertas e balancei a cabeça em negação.
Ele gemeu quando acertei um tapa em sua cara. Forte. Duro. Do jeito que ele gosta.
— Não ouse fechar as pernas — avisei-o entre dentes.
— Mas eu não aguento... — choramingou, mordendo o lábio. — Você me come tão bem!
— E quem me ensinou a te comer assim? Hm? — Segurei seu queixo e acertei mais um tapa em seu rosto. — Quem foi o baby que ensinou o daddy a comer um cuzinho assim?
Ele sorriu orgulhoso, depois gemeu e estremeceu ao ter a próstata acertada mais uma vez. Esfreguei minha pélvis contra sua bunda e gemi com a sensação gostosa, depois retornei a surrar sua entrada tão forte que o barulho de minhas bolas batendo contra sua carne podia ser ouvido por todo o estacionamento.
— Ethan! Ethan! Ethan! — Gemeu repetidas vezes, cravando as unhas em meu peito com força.
Chiei com a ardência, mas apanhei seu pau duro por baixo da calcinha para começar a punhetá-lo com maestria. Ele arqueou as costas e revirou os olhos novamente. Suas pernas tentaram fechar novamente e eu rosnei, acertando-o mais um tapa estalado que o fez rir e xingar ao mesmo tempo.
— Você está provocando todos os meus nervos, não consigo manter minhas pernas quietas — disse.
Olhei suas pernas e elas estavam tremendo de verdade. Estoquei até o fundo e ele recuou até me ter completamente fora de si, então empurrou-me para longe e riu como se estivesse levantando uma bandeira branca.
— Você está me fazendo tremer demais, acho que já está bom — avisou, rindo com as bochechas vermelhas. — Acho que vou arregar dessa vez.
— Arregar? — Arqueei a sobrancelha.
Ambos encaramos meu pau duro brilhante de saliva. As veias estavam grossas e salientes. Minhas bolas estavam pesadas de tanto desejo. Ele gemeu.
Agarrei-o pelos cabelos e deitei-o de barriga para baixo contra o metal do carro, trazendo sua bunda empinada para mim. Suas pernas vacilaram, mas segurei-o pela cintura antes que ele caísse no chão, então meti com força, até o fundo, raspando contra o tecido da calcinha. Oliver gritou e socou o tampo, deitando a bochecha contra a superfície, completamente entregue.
Observei os músculos de sua bunda tremendo e recuei apenas para investir com mais brutidão ainda.
Aquela não era a primeira vez que Oliver ameaçava arregar em uma de nossas transas violentas. Durante nossas primeiras noites de sexo, ameaçou isso várias vezes, mas depois revelou adorar a forma como sou grande e grosso de uma maneira absurda que faz seus músculos esticarem e arderem. Disse-me que fazia-o chegar ao limite do autocontrole e quase desmaiar. Quando o perguntei se queria parar, respondeu-me: “nunca”.
— Não aguenta o pau do seu macho, ruivinho filho da puta? — Indaguei com um risinho.
— É muito grande! — Fungou. — Ah! Grande pra caralho!
— E você gosta assim, hm? — Sorri. — Gosta do pauzão do seu homem, não é?
Ele concordou com um gemido e gritou quando acertei sua próstata novamente, recuando com uma risada quase envergonhada, o corpo tremendo pra caramba. Afastou-me com um empurrão no abdômen e suspirou antes de me encarar.
— Eu... — ele estremeceu mais uma vez, mordendo o lábio para tentar se controlar. — Hm, eu não sei o que está acontecendo...
— Oliver — chamei sua atenção. Ele calou a boca imediatamente. — Deita na porra desse carro de novo, agora.
Notei um brilho emocionado atravessar seu olhar, mas ele negou.
— Não vou aguentar.
Acertei um tapa estalado em seu rosto.
— Agora, filho da puta.
Ele deitou imediatamente e gritou ao ser penetrado em seguida, começando a chorar.
— Você me come tão bem, daddy! — Soluçou.
Comecei a surrar seu cuzinho com estocadas precisas e duras.
— Uou! — Passou a gemer. — Porra! Porra! Porra!
— Aguenta seu macho, baby! — Ordenei.
Ele chorou ainda mais, mas começou a rebolar contra meu pau, arrancando-me um chiado de prazer que fez minha garganta contrair em um gemido de pura luxúria. Senti minhas pernas falharem e agarrei-me em sua bunda para não perder o equilíbrio, vislumbrando meu pau sendo engolido por sua entrada brilhante e lambuzada de pré-gozo e saliva.
— Você vai me fazer gozar assim — avisei-o com o lábio inferior entre dentes, pondo as mãos atrás das costas para permiti-lo total controle das estocadas. — Porra!
Ele recuou novamente, tremendo e gemendo coisas desconexas, socou o metal do tampo do carro e depois penetrou a si mesmo com um gritinho. Respirei fundo, pois meu ventre estava começando a esquentar como um aviso de orgasmo iminente.
— Gosta quando rebolo assim, amor? — Escutei-o perguntar.
Recuou novamente, soluçando um “uou” bem alto, depois penetrou-se novamente, rebolando contra minha pélvis.
— Pra caralho, baby! — Respondi-o ofegante. — Você come meu pau tão bem!
Tão bem que sou capaz de chorar todas as vezes.
— Porra, você é tão grosso! — Recuou novamente diante mais uma onda de tremores. — Você ainda vai acabar comigo — riu.
— Vou?
Penetrei-o novamente, observando quando arqueou as costas e abriu a boca em um grito mudo.
— Sim! Sim! Sim! — Respondeu-me, rebolando. — Porra!
— Eu vou gozar, amor! — Avisei-o com o abdômen contraído.
— Eu também! — Gritou.
Porra, Diário! Como amo quando meu ruivinho goza sem ao menos ter o pau tocado!
Movemo-nos mais algumas vezes até que parei subitamente e murmurei seu nome como uma espécie de louvor e clamor enquanto desfazia-me em jatos de gozo em seu interior. Ao mesmo tempo, Oliver chamou por meu nome e esfregou-se contra o carro enquanto gozava avassaladoramente, arqueando as costas e chorando ainda mais. Deitei a testa contra suas costas cobertas pelo cropped e suspirei bem fundo, beijando sua nuca.
— Tira! Tira! Tira! — Pediu, remexendo-se para tentar recuar novamente.
Ri e me afastei rapidamente, saindo dele. Meu peito esquentou ao ver meu gozo escorrendo de seu cuzinho, mesclando-se ao que ele havia despejado na lataria do carro. A calcinha estava encharcada. Arrumei-a com a ponta do indicador e acertei um tapa tão forte que ele gritou antes de ser puxado para um beijo carnal.
— Às vezes, acho que namoro com um cavalo — disse, rindo.
— Um cavalo com piercing, não se esqueça disso! — Avisei-o.
Ele riu ainda mais e enxugou o rosto molhado de lágrimas com as costas das mãos.
— Babaca.
— Talvez — capturei uma lágrima solitária que escorria por sua bochecha. — Você não vai se acostumar nunca com meu pau?
— Olha para isso! — Ele resmungou, agarrando meu membro mole. — Mesmo mole, ele é enorme!
Fiz uma careta tentando esconder meu orgulho.
— Nem é tão grande...
Seus olhos brilharam em desafio.
— Enfia ele no seu cu, então. Aí você me diz.
Roubei-o um selinho, arrumando minha calça.
— Prefiro enfiar no seu cuzinho, meu ruivinho.
Revirando os olhos, sentou-se sobre o capô do carro e cruzou as pernas.
— Vamos jantar? — Perguntou.
Peguei minha blusa antes de respondê-lo.
— Claro, onde quer ir?
Pôs o indicador sobre o queixo, pensativo.
— Quero um sanduiche bem grande. Com fritas e refrigerante e milk-shake de sensação.
— Só? — Ri.
— E também quero que você me carregue até o banco do passageiro.
Arqueei a sobrancelha.
— Por que?
— Você é um filho de uma puta mesmo — resmungou. — Minhas pernas estão tremendo!
Encarei-as, ele estava certo.
— Nah... — fiz uma careta. — Você consegue andar de boas.
— Ethan!
— Tá bom! Tá bom! — Ri.
Terminei de abotoar minha camisa e peguei-o em meus braços. Ele se aproximou para beijar meu pescoço e aconchegou-se ainda mais contra mim.
Quando estávamos saindo do estacionamento, descobrimos que tínhamos uma espécie de plateia assistindo ao nosso show no estacionamento. Alguns ofereceram-me seus telefones, assim como à Oliver. Ri quando chamaram Oliver de guerreiro e a mim de sortudo, mas ri ainda mais quando Oliver pareceu genuinamente feliz ao ser louvado como o deus que é. A verdade é que meu ruivinho é um deus, tanto do sexo quanto de minha vida, e eu o amo. Sinto que não posso mais viver sem ele ao meu lado e sei que o sentimento é recíproco.
No final da noite, assisti-o comendo um sanduíche enorme com as pernas cruzadas no banco do carro enquanto conversávamos sobre política e os contos do Marquês de Sade.
Eu poderia olhá-lo por horas e horas sem falar uma palavra.
Inclusive, Oliver, sei que andei vacilando bastante nesses dias. Ando bem distante e percebi que você está sofrendo com isso, mas quero dizer que tudo isso é por um motivo bastante importante. Sei que você lerá isso na madrugada quando pensar que estarei dormindo, então quero que vá na escrivaninha e procure dentro de sua caixinha de música. Lá, encontrará uma caixinha de veludo azul com um anel com o maior diamante da loja (e que um dedo é capaz de carregar). Sinto por não ter coragem o suficiente para propô-lo em casamento pessoalmente, ajoelhado como qualquer ser humano normal, mas estou de joelhos enquanto escrevo isso (serve?). Espero que aceite.
Quer casar comigo? ( ) Sim ( ) Não ( ) Pede essa porra direito!
Você é meu ruivinho e sou seu gótico incurável.
E eu te amo!
CASARAM?!?!??!??? 🥺😭
Fofo, logo depois de ser um grande safado... Bem do jeitinho que eu amo ☺️
mdsss 😭